Tudo sobre Inteligência artificial
Não é novidade para ninguém que a inteligência artificial pode cometer erros. Essas falhas, como uma falsa afirmação de Bard que contribuiu para uma queda de cerca de US$ 100 bilhões no valor de mercado do Google, podem gerar muitas dores de cabeça e até ações judiciais.
No entanto, os investigadores estão a utilizar a imperfeição da IA para avanços científicos. É o caso do rastreio do cancro, dos projetos de desenvolvimento de medicamentos, de novos dispositivos médicos e até das descobertas de fenómenos climáticos.
Ideias surreais apresentadas pela IA podem ter muito valor
- Esse trabalho funciona da seguinte forma: os cientistas ensinam modelos computacionais generativos sobre um determinado assunto e deixam as máquinas reorganizarem essas informações.
- Os resultados podem variar de erros sutis a ideias surreais.
- Mas engana-se quem acredita que estes resultados são simplesmente descartados.
- Os investigadores, de facto, utilizam as possibilidades sugeridas pela inteligência artificial para explorar novas opções nunca antes consideradas.
- Este processo pode acelerar o desenvolvimento de novas ideias, bem como mobilizar recursos para testar a sua viabilidade.
- Em outras palavras, é o método científico 2.0.
- O que costumava levar anos agora pode ser feito em dias, horas ou minutos.

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Prêmio Nobel e muito mais
Existem alguns exemplos de como os erros cometidos pela IA foram usados para avanços científicos. Em outubro deste ano, David Baker, da Universidade de Washington, nos EUA, recebeu o Prêmio Nobel de Química por suas pesquisas pioneiras sobre proteínas, moléculas fundamentais à vida.
O comité do Nobel destacou a sua capacidade de criar rapidamente proteínas completamente novas que não existem na natureza, chamando o feito de “quase impossível”. Segundo o próprio cientista, as opções surreais apresentadas pela inteligência artificial foram essenciais para conseguir “fazer proteínas do zero”.

Erros tecnológicos também foram usados para criar um novo tipo de cateter que reduz drasticamente a contaminação bacteriana, um problema global que causa milhões de infecções do trato urinário todos os anos. O modelo de IA gerou milhares de geometrias de cateteres e escolheu a mais eficaz.
As paredes internas do cateter possuem espinhos serrilhados, que impedem que bactérias se fixem e subam para infectar a bexiga dos pacientes (o que até então não era levado em consideração pelos especialistas). A equipe agora discute a comercialização do aparelho. As informações são de Folha de São Paulo.
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